sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Lágrimas de voz

Entreaberto aquele banheiro em algum boteco da nossa cidade, fitei murmúrios indecifráveis que tornaram-se audíveis em cada cicatriz do braço dela.
Aqui tudo é frenético, o todo é um som minimalista!
Nos bares da nossa cidade noto a nulidade das pessoas, talvez, sejam grandiosas, no entanto, nem a pequenez individual de cada sujeito enxergo.
Em meio ao nulo e daquela porta que se fechara; encontrei uma garota cortada. Uma pessoa danificada e enxerguei em cada cicatriz: lágrimas de voz.

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