Os pactos silenciosos beiram todas as relações verdadeiras. E o meu cotidiano prossegue...
Tenho um aluno de inclusão no sétimo ano. Ele teve câncer aos 8 anos de idades e ficou com sequelas.
Hoje, durante a minha aula, um garoto disse que ele estava com uma sujeira no canto do rosto e ele, em sua inocência, tentou apagar com borracha.
Não acredito em enfrentamentos em nenhuma relação, ainda mais na educação! Logo, me aproximei dele e tentei apagar uma pinta do meu rosto com borracha! Falei que era uma marca nossa, única e bela!
Ele sorriu e compartilhamos uma cumplicidade!
Um pacto silencioso.
Eu chorei diante da beleza desse momento.
Cenas verídicas do meu cotidiano.
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