segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Pensem, (re)pensem: nota sobre a renúncia do Papa Bento XVI

Sobre a renúncia do papa e as besteiras que vocês falam:
Primeiramente, nunca saberemos os reais motivos que o levaram a tal ato, no entanto, não neguemos a coragem de tal ato, sendo que o último papa a ter a mesma atitude foi em 1451.
Parem de falar que se o Vaticano vendesse todo o seu ouro, acabaria com a pobreza do mundo! Logo, que existe um caráter histórico por detrás desse ouro.
Pensem nas igrejas: implodem, retiram o ouro, e? E a historicidade artística e a memória de um povo? Fora o registro de uma temporalidade.
E quanto ao Vaticano estar com uma mentalidade atrasada, como vocês dizem: pensem na questão do dogma.
Ok, você não acredita, eu, também, não! No entanto, existe um história longa do cristianismo.
Agora, repensem e não falem besteiras.
 
 
 

Cinema

Sobre Django: não é tão excelente como propagaram e o Tarantino tentou aplicar o mesmo formato que Bastardos Inglórios, mas pecou em excessos! Enalteço e cito o fato dele ,em seu olhar, cinematográfico recriar uma outra versão histórica para os contextos históricos pertencentes aos filmes citados!
Algumas cenas são exageradas, ouso dizer caricatas, até! E esse exagero é a sua marca cinematográfica que eu, particularmente, não aprecio muito!
Em alguns momentos, senti que se tratava de um filme de ação, daqueles que o Denzel Washington ressurgiria em após alguma explosão!
O que eu apreciei: um alemão ser contra a escravatura na época! E a homenagem ao filmes western!
Christoph Waltz implacável como sempre.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Pactos silenciosos

Os pactos silenciosos beiram todas as relações verdadeiras. E o meu cotidiano prossegue...

Tenho um aluno de inclusão no sétimo ano. Ele teve câncer aos 8 anos de idades e ficou com sequelas.
Hoje, durante a minha aula, um garoto disse que ele estava com uma sujeira no canto do rosto e ele, em sua inocência, tentou apagar com borracha.
Não acredito em enfrentamentos em nenhuma relação, ainda mais na educação! Logo, me aproximei dele e tentei apagar uma pinta do meu rosto com borracha! Falei que era uma marca nossa, única e bela!
Ele sorriu e compartilhamos uma cumplicidade!

Um pacto silencioso.


Eu chorei diante da beleza desse momento.


Cenas verídicas do meu cotidiano.